quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Scars

Mesmo depois de sete meses depois do ocorrido, eu ainda me pego pensando nele. Está sendo involuntário e totalmente inevitável não pensar no Gabriel.
Eu fico pensando e me julgando como idiota de ficar pensando em alguém que hoje não sente a mínima falta de mim. Eu também fico pensando todos os dias por que não deu certo, por que eu gostei tanto de alguém assim. Talvez não haja uma resposta certa pra essas duas perguntas.
Fiquei com outros caras, tentei dar uma chance a mim mesma e aos outros. Não rolou.
Tento fazer as minhas atividades como se fosse uma nova pessoa, mas tudo me remete ao tempo que ficávamos juntos... Eu ainda sou feita das marcas que deixaram em mim, é difícil curá-las por vontade própria! Eu juro que tento.
Assisto algum filme e lembro do tempo que ficávamos no sofá, em um sábado a tarde assistindo de dois a quatro filmes em um dia só. Não consigo mais ir ao Outback. Pego a linha amarela do metrô lembrando do nosso primeiro beijo. Vou à baladas na Rua Augusta lembrando de quando conheci os amigos mais próximos dele por lá. Bebo alguma cerveja lembrando do meu vestibular da Anhembi, quando ele me encontrou na porta da faculdade e me levou pra tomar um "suquinho". Até nas minhas vontades sexuais, ninguém me apeteceria com exceção a ele. Morar em São Paulo me lembra ele. Cozinhar me lembra ele. Dormir me lembra ele. Nemo me lembra ele. Amor me lembra ele. E isso me destrói.

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