quarta-feira, 19 de novembro de 2014

He was a wise man who invented beer.

Eu bebi uma cerveja hoje pensando sobre como as coisas mudam quando eu tomo um gole desse suco maravilhoso, inventado pelos deuses. Meus pensamentos e minhas angústias ficam mais anestesiados - eu não preciso beber muito pra estar assim, alguns goles já bastam. As coisas se tornam mais simples, meus pensamentos ficam mais aceitáveis e novas ideias surgem.
Comecei a minha paixão pela cerveja depois de ter visitado Santa Cruz do Sul, uma cidadezinha gaúcha bem rústica, com ar vintage e uma essência que nenhuma outra cidade que visitei tivera. E com muita cerveja! Que maravilha. A cerveja se tornara um tiragosto, um refresco, um refúgio.
Não só isso, mas a cerveja traz muita coisa além do gosto gelado e amargo do trigo. Quantas amizades eu não fiz tomando uma cerveja? Quantas conversas geniais e inesquecíveis eu tive acompanhados de  cerveja? Talvez os melhores momentos da minha vida, tiveram esse tempero especial de cevada gelada regado a inúmeras boas lembranças.
A graça desse suquinho é isso: é a conversa jogada fora, as discussões políticas, os carinhos trocados em meio aos goles, as risadas cravadas nas conversas... Entende o sentido da cerveja? <3

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Scars

Mesmo depois de sete meses depois do ocorrido, eu ainda me pego pensando nele. Está sendo involuntário e totalmente inevitável não pensar no Gabriel.
Eu fico pensando e me julgando como idiota de ficar pensando em alguém que hoje não sente a mínima falta de mim. Eu também fico pensando todos os dias por que não deu certo, por que eu gostei tanto de alguém assim. Talvez não haja uma resposta certa pra essas duas perguntas.
Fiquei com outros caras, tentei dar uma chance a mim mesma e aos outros. Não rolou.
Tento fazer as minhas atividades como se fosse uma nova pessoa, mas tudo me remete ao tempo que ficávamos juntos... Eu ainda sou feita das marcas que deixaram em mim, é difícil curá-las por vontade própria! Eu juro que tento.
Assisto algum filme e lembro do tempo que ficávamos no sofá, em um sábado a tarde assistindo de dois a quatro filmes em um dia só. Não consigo mais ir ao Outback. Pego a linha amarela do metrô lembrando do nosso primeiro beijo. Vou à baladas na Rua Augusta lembrando de quando conheci os amigos mais próximos dele por lá. Bebo alguma cerveja lembrando do meu vestibular da Anhembi, quando ele me encontrou na porta da faculdade e me levou pra tomar um "suquinho". Até nas minhas vontades sexuais, ninguém me apeteceria com exceção a ele. Morar em São Paulo me lembra ele. Cozinhar me lembra ele. Dormir me lembra ele. Nemo me lembra ele. Amor me lembra ele. E isso me destrói.

sábado, 12 de julho de 2014

Getaway

Tenho escrito algumas coisas pro blog, mas acabei não postando. Só o fato de eu escrever quando estou emocionalmente pra baixo, já me deixa mais aliviada.

Depois de cinco meses do acontecido relatado no post anterior, as coisas melhoraram um pouco. Na verdade, continuaram do mesmo jeito, porém a maneira com que eu lidava com as coisas acabou mudando.
Pra ser mais precisa, cresci bastante depois de um término de um "relacionamento" no qual eu nunca tinha tido na vida antes. Eu nunca tinha gostado de verdade de alguém como eu gostei desse cara, isso foi surreal.
Acabar com algo que me fazia extremamente bem, foi horrível. Foi pior do que tirar doce de criança, foi pior do que ver a morte de perto. Parece exagero, mas não é, acredite.

Foi uma dor que eu nunca tinha sentido antes.

Passei a cuidar mais de mim, a fazer as coisas por mim. Escolhi guardar as coisas aqui dentro, do que falar pra alguém e ter que escutar um "nossa, esquece isso, já vai passar..."
Você começa a enxergar que a única pessoa que entende a sua situação é você mesmo.
De vez em quando me pego pensando nele, tenho vontade de saber como ele tá, me preocupo demais (coisa que não deveria acontecer). Mas logo penso em outra coisa pra fazer e esqueço.
A única coisa que tem me curado é o tempo. O tempo tem cicatrizado essa ferida, mas como qualquer cicatriz, ainda há marcas.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

At first, this blog was created to write a little bit about my personal life, but it's better if no one understands what is going on here. I'm going to write down here just about random thoughts that have been on my mind, things that come up and no one will ever understand if I tell so. And I would rather write in English because most of the times I can express myself better in this language, not sure why. The only thing that is a sureness is that I hate being surrounded by people and feel alone. That's the worst feeling ever.
(I deleted all the old posts because there was no reason to leave them here). 
A couple months ago, I met a guy through an app that matches communication between mutually interested users. We txtd for a long time (about a month) and we decided to meet each other in person, so then he invited me out for a dinner. I can tell ya, I enjoyed a lot, he was really kind and nice to me. We talked about a lot of stuffs; crazy fact is that since we added each other on social networks and started to txt, we couldn't stop talking! There were so many subjects to talk about. So some weeks after we went out for a dinner, he invited me to go to his house to watch a movie (Project X). I had fun talking to him again and watching the movie :) So time flew by and I decided to go home because I had a test prep for college on the next day. He came along till half of the way (by subway). What a surprise when we made out on a station... (!!!!!!!!)
So then, we couldn't stop texting each other. Like, all the time. Daily, we would wake up talking to each other, and sleep talking to each other. We would eat and txt at the same time. We would go to a party and txt each other. I couldn't miss a day without talking to him. Indeed, we were (at least I was) addicted to  conversations between us, because somehow, that made me feel so good. I can't even explain. He had turned one of my good friends, someone who I would always trust.
Quickly, after all the meetings (including the day we spent a whole day together drinking beer after my college prep test and the day he came to my house and got to know my mom), he invited me every other week to sleep over his house. We watched a lot of movies together, slept together, cuddled together and yeah.. I started to like him not only as a friend. But as someone I couldn't live without anymore. 
We got to lead this life as a couple for about two months. On Feb 16th, I was on my pms mood and got really upset with everything, and actually, got even more upset thinking about the possibility of him leaving me. February 18th, after getting out from college, he txted me in a weird way "I need to tell you some things. Could we meet each other somewhere Saturday or Sunday?" In that time, everything passed through my head. I even thought he would ask me to date him or something. Perchance, all I actually thought was that he would break up with me. My world turned upside down. I got home and asked what he wanted to tell me, and yeah. He broke up with me. Through txt. 

I could't believe on what was going on. Everything was driving me crazy, all I would do was trying to understand why he had done that to me. I would think, think, think, re-think, think again.. and think. I brought my thoughts to an issue: I couldn't reach a reason to explain everything.