quinta-feira, 28 de julho de 2016

3rd time

Escrever me dá um certo alívio, porque eu desabafo tudo o que tá na minha cabeça e coloco em ordem as minhas loucuras. 
Decidi voltar ao blog hoje porque pela terceira vez, a pessoa que eu mais amei na minha vida está indo embora. O moço resolveu voltar pra Irlanda hoje (inclusive o embarque dele acontece daqui três horas). Não quis ir ao aeroporto porque eu fico triste fora do normal. Às vezes eu penso se gostar de uma pessoa do jeito que eu gosto dele é normal...
Passamos a noite de ontem juntos, pela última vez, grudados. Me custou a dormir porque minha cabeça estava doendo (de tanto que eu chorei). Ao mesmo tempo que eu estou ficando acostumada com as idas do moço, fico mais desesperada com medo do que pode acontecer. Esse cara tomou conta de mim sem eu nem perceber, e eu acabei me doando 100% pra uma pessoa que eu não sei se faria a mesma coisa por mim. 
Eu tô aos prantos porque não me imagino sem o Gabriel na minha vida. Que merda.

domingo, 1 de maio de 2016

Long time no see

Usava esse blog como forma de desabafo e nunca mais voltei, depois de mais de um ano. 
Nesse meio tempo eu arranjei um emprego, fiz três semestres de faculdade, desfiz e fiz amizades e quase namorei. 
O moço tinha voltado a falar comigo, e depois foi embora pra Irlanda. Conheci outro cara que realmente gostou muito de mim, mas apesar de ter tentado, eu não era a pessoa que ele merecia. 
Às vezes eu fico pensando qual o motivo de muitas coisas acontecerem na minha vida... Por muito tempo eu tentei esquecer o Gabriel e isso se tornara praticamente impossível pra mim. Eu também não entendo o porque de ele ter voltado pra mim duas vezes depois que ele terminou comigo em 2014. Mas uma coisa é certa, eu tô muito mais madura como eu nunca estive antes pra levar um relacionamento, talvez eu esteja muito preparada até para outro pé na bunda que está por vir.
Comecei a trabalhar, a pagar minhas contas e sentir na pele o suor de um dinheiro sofrido. Minhas idas à Vila Leopoldina diárias me fizeram pensar em muitas coisas, no quão sortuda eu sou de ter essa oportunidade, mas por outro lado, no quão perdida eu estava de não curtir o trabalho da minha área. Eu estou lá há um ano e meio, ganho bem - mais do que a minha mãe que ao longo dos 57 anos da vida, fez duas graduações e um mestrado, e passou por inúmeras experiências de trabalho - tenho uma certa regalia quanto a horários e não sou tão cobrada. Mas a existência de duas pessoas no meu trabalho me faz odiar o que eu faço, a ponto de chorar toda vez que eu entro no ônibus 917H na Paulista pra encarar as próximas oito horas fora de casa. Meu chefe e a outra estagiária que trabalha comigo são as piores pessoas que eu já conheci em São Paulo.
Esse ano eu fiz uma lista de coisas que eu preciso realizar antes que seja tarde, mas eu ando bem pensativa e talvez mais perdida do que nunca. Não sei se é a hora exata de realizar as coisas que eu quero, eu penso em muita coisa que acabam me levando à nada, praticamente. Enquanto isso eu só espero e penso mais um pouco.